sábado, 16 de outubro de 2010

Dia ruim

Cara, tem dias que não são feitos pra sair de casa. Tipo, quando voce já acorda com uma sensação de que o dia vai ser ruim e que tudo vai dar errado, ATENÇÃO, nem saia da cama. Inventa alguma desculpa pro chefe, pra professora, enfim, faça qualquer coisa para não sair da casa nesse dia. Sempre que tenho essa sensação, realmente meu dia é péssimo, ou durante o dia mesmo é normal, mas sempre a noite, sei lá, estraga. Inevitavelmente, alguma coisa acontece para reafirmar esse pressentimento. Talvez seja o destino ou apenas coincidência, mas é como um imã que atrai coisas ruins.

Meu dia sendo bom ou ruim, depende também de mim (até rimou, haha), através do jeito em que acordo. Se eu acordo de bem com a vida, sorrindo, cantando, pulando de alegria por estar acordando cedo pra ir ao colégio, beleza, meu dia vai ser ótimo. Mas se eu acordar p. da vida, com um mau humor do cão, podre de sono, ferrou, meu dia será uma merda. Acho que com todo mundo é assim. Bõ, o fato é que nós mesmo escolhemos como será nosso dia.

 Apesar disso ser muito relativo, eu posso acordar bem, mas no decorrer do dia, ele virar uma bosta. OU acordar super de mal com a vida e o dia ser uma maravilha. Porém o que não altera-se nunca é o tal do pressentimento que o dia será ruim, porque realmente fica ruim de algum modo. Talvez seja coisa da minha cabeça alucinada, mas acontece comigo, de verdade.  
            


Em um dia', fui dormir ás 3:00, porque vi o progama do Jô e depois fui ler, um livro que estou adorando "A menina que roubava livros" de Markus Zusak, acho que você já ouviu falar, é muito legal MESMO, eu recomendo.
 Bõ, nesse dia tinha que acordar ás 6:00 e pouca, pra ir pro' curso, enfim, não acordei ás 6:00.



6:19, minha mãe chega no meu quarto e fala : - Mimi levanta, tá na hora! (é meu apelido)
6:20 o celular desperta.
Eu: - Mãe, 6:30 eu levanto!
Mas eu não ia levantar nessa hora, no meu pensamento, eu só ia acordar ás 7:00, pra poder 'pegar' a 2ª aula.
Então tá, fiquei na cama imaginando que ia voltar a dormir pelo menos uns minutos. Só imaginando mesmo.

Parece que quando a gente quer dormir até mais tarde, um pouquinho que seja, nunca conseguimos.

Com os olhos fechados e tantando dormir, me vem um mosquitinho em cima da minha orelha só pra me pertubar, porque eu odeio o barulho que o mosquito faz, enfim, aquilo estava me incomodando demais, coloquei o travesseiro na cabeça, o mosquito viu e foi embora. Daqui a pouco o celular toca, eu não atendi, e ele toca insistentemente; era melhor eu ter a tendido logo. Depois é o telefone que toca, eu não atendo e nem ninguém da casa, fato, então ele fica lá, quase gritando pra ser atendido, 'por mim e pela minha preguiça ele vai continuar lá'. tá, parou de tocar. Derrepente na rua começa a tocar aquela músiquinha do SUPERGÁSBRAS, meu Deus, aquele som sim que irrita. Até Shiva se irritaria com essa músiquinha.

'eu to resumindo, mas isso não aconteceu tão rápido quanto parece e foi realmente desse jeito, em sequência'.

Logo após a músiquinha do carro na rua, meu lindo cachorro começa a latir, e o latido dele é muuuito forte, parece que abrem nossa cabeça e ele (o cachorro) comece a latir lá dentro. E o mais adorável é que ele 'lati' debaixo da janela do meu quarto!

'Tô perdida, acho que não era pra mim ficar de vagabundagem na cama até mais tarde, tudo conspirava para eu acordar, mas eu sou guerreira, e tentei ao máximo ficar na cama'

De repente, um bem-te-vi, claro, quase na minha janela, começa a cantar "bem-te-vi", e não satisfeito, um outro bem-te-vi, só que um pouco mais afastado canta também, parecia uma competição de bem-te-vis. Tadinho, eles não tem culpa, mas eu queria MATAR os dois.

O celular despertou, tocou e o telefone também, numa sincronia linda de se ver, ou ouvir nesse caso.

Depois da cantoria e dos toques, quem volta aos meus ouvidos? Sim, o mosquito, espero que não seja da dengue! É ele veio me pertubar novamente. Naquela hora me rendi! PRONTO dia, acordei!



Quando levantei, acabou todo o tipo de som, ruído ou um pio que seja. Inacreditável. Incrível. Surreal. Entendi que tudo era um complô do bem, creio que sim, para eu não faltar aula, e cumprir com meus compromissos e ter responsabilidade.

E aprendi naquele dia, que não vou mas faltar uma aula que seja, mesmo que seja educação física, física ou matemática. Que não vale a pena perder 1 hora incrível de aprendizado e cultura pra ficar em casa dormindo. Pra que dormir? Isso é perca de tempo.

AAA o detalhe é que, nesse dia (dos sons), lá no fundo eu tive aquela sensação de que o dia seria ruim. O pior que acertei, meu dia foi horrível naquele dia, era sábado, e na noite desse sábado eu fiquei em casa ... vendo vídeos no youtube. Tem coisa mais deprimente? Acho que não.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dia das Crianças

Pois é, hoje é dia das crianças, e que saudade do tempo que eu era criança. Quando se é criança é tudo bem mais fácil, bem mais divertido. Sem preocupação de nada, sem 'stress', sem vaidades (apesar que, atualmente, tem meninas de 10 anos usando salto-alto e meninos querendo malhar pra ficar forte), enfim, mas a melhor fase da vida é a 'infanto-juvenil'. Quando a gente é pirralho, é, agora eu não tenho problema nenhum com essa palavra, porque já sou grande! Grande coisa.. --' . Voltando, quando eu era pirralha, eu não era como as outras crianças 'atentadas', eu era quetinha, mais precisamante, um bicho do mato, como dizia minha vó. Mas eu não era completamente 'quieta', só era muito tímida, aliás ainda sou tímida.. haha. Bõ, resumindo, eu era uma criança normal.

Fiz de tudo um pouco na minha infância: Subi em árvores, pulei o muro da vizinha, joguei bola, brinquei de queimada, joguei bolinha de gude, pulei corda, pulei elástico, brinquei de todos os piques possiveis e impossiveis, e é claro, brinquei muuuito de boneca e de casinha, entre várias outras coisas...

E como toda criança caí muuuuito, e só de cabeça. Deve ser por isso que não sou muito certa das idéias. Teve uma vez que caí de cara no chão, meu nariz parecia uma batata, ficou muito enchado e roxo, uma coisa horrivel. Nese dia eu e minha mãe estavamos saindo para igreja, depois que eu caí, você acha que ela me levou pro hospital ou continuou em casa pra cuidar de mim? NOT, ela me levou pra igreja e lá me deu um AS, aquele remedinho rosa docinho, que desmancha na boca. Todos se assustaram com a minha cara e meu nariz enorme. A cada passo que dava, era um susto nas pessoas por perto. Mas eu melhorei, graças a Deus! Pena que ninguém tirou foto daquele meu momento monstro.

(...) correr, cair, ralar o joelho ou o corpo todo, chorar, levantar e correr outra vez. Isso faz parte de toda criança saudável e feliz.

Comer besteiras e se sujar tudo, é uma das melhores coisas da vida, tirando dormir. Fazer tudo ou quase tudo que quiser, sem pensar se é errado, gritar, pular, dançar, cantar, falar bobagem, rir de tudo e de todos. Ain é tão bom ser criança! Espera, eu faço essas coisas até hoje! hahaha


Então é isso, sejamos leves, sinceros de alma e de sentimentos e tenhamos um olhar puro, mesmo com tudo que somos obrigados a vivenciar, e que nosso coração esteja sempre repleto de alegria. Sejamos eternamente crianças!




quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PROVAS (cont..)

Comecei a correr, literalmente, e pra variar, começou a chover - parecia até proposital - . Encontrei com minha mãe e irmã ainda na rua daquela escola, contei o que acontecera. Nem ela que nasceu em N. I. sabia onde era o colégio que eu tinha que ir. Perguntamos a uma moça que passava na hora. Ela não sabia. Naquela hora não tinha mais ninguem na rua, por causa da chuva e por ser domingo. Andamos igual barata tonta, até encontrar um guarda. Ele informou onde era o tal colégio. Depois, aí que corri mesmo.
obs.: Eu estava resfriada.

Me senti dentro do seriado '24horas', lutando contra o tempo. Correndo entre aquelas ruas escuras, desertas e na chuva. Não tive medo de nada. Só queria chegar antes das 15:00. 'Nisso' já eram 14:30. Chegamos na esquenia (eu, mãe e irmã) arrastei elas, vimos uma muvuca na porta de um colégio. Só podia ser lá. Dei uma corridinha, já sem forças, entrei no meio das pessoas e fui olhar meu nome na lista. Tremula e com o olho embaçado, me esforcei pra procurar o nome, e finalmente o achei. Do lado do meu nome tinha o n° da sala, gravei no n° e subi correndo mais uma vez, (estou até pensando em correr na próxima maratona). Minha sala era no ultimo andar. Imagine alguém subindo 3 andares correndo todo molhado. Bem essa pessoa foi eu. Então consegui, cheguei no corredor que tinha minha sala. Triunfal, cansada, mas feliz. Olhei logo para o n° da sala, e entrei igual a um raio, mas logo que pisei na sala, um fiscal me chamou, pra mostrar o RG, me mostrar o meu lugar (porque era marcado), enfim, essas coias de sempre. Fui sentar no meu lugar, era logo a primeira carteira da fileira do meio. Tenso. Ainda restava uns 20 minutos até a aplicação da prova. E que 20 min. longos, não tinha onde olhar. Havia na minha frente o quadro (verde), um fiscal branco e gordinho quase na minha frente e a porta mais a direita. Sem contar que eu estava sentindo muito calor, algumas pessoas que chegaram depois de mim também estavam sentindo. (talvez correram e igual a mim) Mas só podia ligar o ventilador ou o ar-condicionado se a maioria concordasse, e como a maioria estava sentindo frio, nada feito.

Começou a prova, e eu morrendo de calor, tive que me acomodar. A primeira parte da prova era de Português tava até fácil, e é claro, tinha textos. Aliás, quase a prova toda tinha textos grandes. Acabei de fazer a parte de português e fui quebrar a cabeça em matemática. Estava muito concentrada, de cabeça baixa, então aconteceu uma coisa inusitada', bom, nem tanto. Meu nariz começou a escorrer aquelas corisas de gripe, é tipo uma aguinha que sai do nariz, e que não para. Pois bem, não queria parar de jeito nenhum, e eu não tinha lenço por perto. O jeito foi improvisar com a mão e a calsa. Mas pulando essa parte lamentavel, lá de trás surgiu uns ventos muito gelados, acho que a janela estava aberta. Comecei a tremer de frio, muito frio. Mas tive que aguentar firme.

Um pouco adiante, quase no meio da prova, eu escuto lá de fora uma música da minha cantora favorita, Maria Rita, depois Ana Carolina, Vanessa da Mata, enfim, todas as músicas e cantoras que eu mais gosto, tocando em sequencia. Não resisti e só prestei atenção nas músicas e as acompanhei por pensamento, deixei a prova pra lá por uns instantes. Depois que parou de tocar as músicas, fui me concentrar mais uma vez na prova. Como já havia dito, eram muitos textos, e meio chatinhos, de repente me veio um sono. Meu olho estava fechando-se sozinho, minhas palpebras estavam pesadíssimas. Que vontade de abaixar a cabeça e cochilar. Mas eu mesma, lá no fundo despertei-me, fui pra parte mais interessantinha da prova, informática. O que eu não sabia, é que nessa matéria ia cair sobre Linux, e eu não tinha estudado nada disso. Bom, boa parte eu chutei e o que eu respondi bem foi as questões sobre internét, fácil.

Do nada, escuto a voz de um dos fiscais: -Faltam 15 min!
Eu: -Como assim?!
Ainda faltavam muitas questões que eu não havia respondido e nem tinha começado a marcar o cartão resposta. Nessa hora nem apelando pra Deus. Fui no chute, e marcando o cartão resposta que nem uma louca. Um desespero só. De repente, me vem esse mesmo fiscal e fala: A não gente, faltam 30 minutos agora, hehe!
aain que raiva! Quase levantei e esganei ele, o pior que no desespero tinha marcado um monte de questões sem ler. Agora não tinha jeito mesmo, continuei chutando aquelas que eu não sabia ou que não tinha tempo pra ler, fui uma das ultimas pessoas a sair. Triste. Desci as escadas arrasada, acabada. Encontrei a minha mãe na porta do colégio, na chuva, ela me confortou.
obs.: Amo a minha mãe!

Conclusão disso tudo: Não passei na prova do concurso da Caixa Econômica Federal. Não ganhei o estágio, (acho que nem existia estágio nenhum, era só um insentivo da professora), aliás, acabei o curso de Auxiliar de Escritório há 4 meses, e nada de sair o certificado.

Moral da história: Nunca faça um curso, tendo uma prova importante pra fazer com um mês apenas para estudar. Tenho dito.



PROVAS

Em 09/05/2010', fiz uma prova do concurso da Caixa Econômica Federal. Minha primeira prova dessa importância. Quase uma semana antes, na segunda-feira, eu já começava a ter dor no estômago, acho que nervosismo. Semanas antes minha mãe me sugeriu (quase obrigando), a fazer um curso de Auxiliar de Escritório, que teve 2 meses de duração. E um mês antes, mais especificamente, um mês antes da prova da Caixa, foi ela [mãe] que me insentivou a fazer essa prova, também.
obs.: Minha mãe pensa muito no meu futuro (e não é ironia).

Então eu tinha um mês para estudar para o concurso da Caixa, e estudar para as provas normais da escola, estudar para o vestibular
obs.: estava e estou ainda, fazendo um curso pré-vestibular aos sábados.
E naquele momento estava eu me matriculando para o curso de Auxiliar de Escritório, com a carga horária de 13:00 ás 17:00 de segunda á sexta.

Por um momento pensei, 'não vou ter mas vida social', digo, sair pra passear, nem que seja por um dia ou noite, ver pessoas diferentes, encontrar com os amigos, acessar a internet (vicio), enfim, várias outras atividades. Naquele instante só me restava o domingo pra descansar. 'Mas tabom, podia ser pior'; pensei.

Entretanto, a moça que fez minha inscrição, disse que não tinha mais vagas. Sorri por dentro. Mas, que ligaria pra mim, caso alguém desistisse e/ou morresse, para que eu pudesse ocupar tal vaga.

Fui pra casa um pouco feliz, ia me ocupar com três coisas apenas - escola, concurso e pré-vestibular - Mas a notícia chegou dias depois; uma moça me liga e diz que eu tinha conseguido uma vaga no curso. Que alegria!

Um pouco mais conformada, fui para o curso na segunda-feira seguinte, ás 13:05, corri ao máximo pra chegar na hora, o que não aconteceu. Mas não teve nenhuma alteração. Lá me senti meia deslocada e me juntei à duas pessoas que estavam mais afastadas, os irmãos Douglas e Carla.
obs.: Só soube que eles eram irmãos bem depois.
Fiquei conversando com eles e me indentifiquei logo com o Douglas, que virou um amigo meu.
A professora chegou um pouco atrasada, acho que 30 ou 40 min, e nem tinha percebido que ela era a professora, porque ela é muito nova, 21 anos.

Enfim, subimos para a sala, e eu e meus novos colegas sentamos no canto da parede, estavamos muito sem jeito. Ainda mais porque todos na sala já se conheciam, eu e meus colegas começamos no curso 1 semana atrasados. A professora pediu que nós nos apresentasse. Aquela coisa de sempre, de falar o nome, a idade, o porquê de estar fazendo o curso. Fizemos isso. Foi bom pra dar aquela quebrada da timidez. Ela deu a aula do dia, e quase no final da aula, pediu que a turma se dividisse em dois grupos, para criar uma peça teatral explicando a matéria dada naquele dia.

Na hora eu achei horrivel, não conhecia ninguem, e além disso tinha que apresentar uma pecinha na frente de todo mundo. Que vergonha! Mas fiquei num grupo ótimo, com pessoas super simpáticas e extrovertidas, que me deixaram bem a vontade. Fiz a peça. Meu grupo ganhou! E entendi essa forma da professora de dar as tarefas, é uma forma de todos participarem e interagirem entre si. No final achei muito legal.

Agora eu tinha 4 coisas' de ocupação. No começo achei esse novo curso fácil. Eu tinha dito que o horario dele era de 13:00 ás 17:00, mas a professoa só chagava ás 13:40 e liberava todos ás 16:00, com o intervalo ás 15:30. Ganhavamos biscoito e guaraná natural de graça. Esse era uma das melhores coisas de lá.

Passando as semanas, e eu com essa rotina, de segunda á sexta:
 6:20 - acordava (e ainda acordo)
 7:00 - escola
 12:20 - saia da escola e corria pra casa pra tomar banho e almoçar
 13:15 mais tardar 13:20 - saia de casa 'correndo' para o curso
 16:00 - saia do curso alegre para casa
 17:30 - lanchava e via Malhação
 18:00 - estudava ou fazia algum trabalho da escola
 21:00 - jantava e via novela, nem me lembro qual.
 e depois de 00:00 que eu ia dormir
 Amanhã tudo de novo.
 No sábado é parecido, acordo a mesma hora da semana, mas o curso começa ás 8:00, eu acordo cedo porque o curso é longe. Fico lá até ás 17:00 em ponto.
 Se não chegasse em casa muito cansada, eu estudava um pouco, ou saia com minhas amigas. É, com isso tudo eu não deixei de sair, como eu pensava. E finalmente o Domingo, dia de descanso. Acordo normalmente na hora do almoço, mais tarda ás 15:00.

E foi assim até a penultima semana da prova do concurso da Caixa, ai que apertou. Tudo aconteceu ao mesmo tempo; trabalhos e provas na escola, simulados no pré-vestibular, trabalho do curso de Auxiliar de Escritório (um trabalho meio complicadinho por sinal) e finalmente continuar estudando pra prova da Caixa. Mas em vista disso tudo, deixa essa prova 'pro canto' por enquanto. E fui resolver as questões da escola primeiro, pré-vestibular segundo e por ultimo o trabalho do curso da semana.

Esse trabalho eu ia procurando aos poucos, enquanto fazia as outras atividades. Era um trabalho em dupla, quem fez comigo foi o Douglas, em que nós dois tinhamos que inventar uma empresa. Nome da empresa, o produto que ela fornece, enfim, tinha que montar uma empresa completa. Dei a idéia de fazer uma Fabrica de chocolates e dei o nome também: QUIBOMOM. Um nome tosco, mas que pegou. No final das contas, eu fiz o trabalho quase todo. O Douglas só fez os bombons caseiros (idéia minha também, sem querer me gabar).

Portanto, na ultima semana para o concurso, estava eu fazendo minha Fábrica de Chocolate. Me envolvi completamente pra fazer esse trabalho, criei, pesquisei, estudei. Formei uma Indústria completa. AH, um detalhe, esse trabalho valia mais que uns pontos, mas a professoria escolheria a melhor dupla para fazer um estágio. Então me empenhei ao máximo. No final dessa semana eu fiquei até ás 4:00 da manhã pra terminar o trabalho. A entrega era na sexta. Cumpri. Fiz a apresentação e eu e Douglas ganhamos elogios de todos os alunos e da professora também. Mas acho que o motivo de tanto encanto pelo trabalho, não foi meu relatório e nem meus cartazes que quase me matei fazendo, foram os bombons que o Douglas fez, e que distribuimos para a sala inteira.
obs.: Mas os bombons estavam muito gostosos. O Douglas é um bom doceiro.

Acaba a aula, fui correndo pra casa estudar, ou tentar estudar, nos momentos restantes antes da prova da Caixa.
No sábado, cheguei em casa, do pré-vestibular, direto para meus resumos, livros e cadernos, na tentativa de gravar alguma coisa para o dia seguinte. Fui dormir ás 4:00 da manhã (acho), com dois livros em cima de mim.

Era domingo dos dias das mães, e como de costume; eu, minha mãe e minha irmã, fomos almoçar na casa da minha avó, em Nova Iguaçu. O lugar que escolhi para fazer a prova era em Nova Iguaçu, ás 15:00. Já sabia onde era a escola onde eu realizaria a prova. Quer dizer, pensava que sabia.
AÍ que começou o tormento.

Saí da casa da minha avó ás 13:30, cheguei na escola marcada ás 14:00. Porque é sempre bom chegar uma hora antes, acho que é p/ pessoa poder se acalmar ou pra saber se aquele era realmente o lugar de fazer a prova. Pra mim foi o segundo caso.
obs.: Era um dia nublado e chuvoso, chuva que vinha e depois parava.

Cheguei na escola aliviada de estar exatamente a uma hora adiantada. Fui ver meu nome numa lista na parede, logo na entrada da escola. Não tinha. Fui até um moço e perguntei se só tivesse aquela lista ali, ele me disse que tinha mais depois do pátio. Então fui eu com esperança de encontrar meu nome, a sala, e sentar na minha cadeira marcada.

Cheguei lá, nada. Não tinha lista. Perguntei a uma moça, tinha mais gente procurando sua sala, mas estava na mesma situação que eu. Essa moça nos fez entrar numa sala, tipo sala dos professores. Tinha mais gente, um desespero só. Tinha um cara que estava telefonando pra não sei quem, para localizar os locais das pessoas que não tinha o nome na lista naquela escola, como eu. Eu fui a ultima a ser atendida por esse cara. Até aí estava tranquila. Ele me pediu meu CPF e meu cartão de confirmação da inscrição. Ligou pra saber onde meu nome estava e logo depois me disse que meu nome estava em outra escola.
Olhei as horas, era 14:20, já comecei a ficar preocupada. Mas eu sabia onde era essa escola, era perto de onde estava. Porém, me vem aquela moça, que me levou até aquela sala, e diz: - Não essa escola que você está pensando, é a outra perto da Via ligth.
Bom, aí sim fiquei desesperada.


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Me Apaixonei

A paixão é tudo aquilo que dizem. Aqueles clichês são verdade. A paixão é um sentimento forte que chega de repente, sem a gente querer ou esperar. Ela vem e te toma por inteiro, e te transforma do jeito que Ela quer. Ela te faz abrir os olhos para um mundo novo, colorido mas as vezes, por uns instantes ou por muito tempo, fecha seus olhos para esse mundo real e cruel. Te faz sentir vivo, radiante. Eufórico. Reluzente. É uma mistura de muitos sentimentos juntos. Afeta seu organismo. Te tráz alegria e desespero. Ela é uma antítese. E não é dócil como amor, a paixão é avassaladora', dominante.

"A paixão é como um deus, que quando quer me toma todo o pensamento
 A paixão é como um deus, que quando quer me toma todo o pensamento
Dirige os meus movimentos
Meu passo é teu
Meu pulso é desse todo poderoso sentimento(...)" ♫

Te faz sentir coisas, como: tremedeira, frio na barriga, choros incontroláveis, o coração acelera, parece até o começo de um Infarto do miocárdio ou ataque do coração, como preferir. Tráz um arrepio de congelar a espinha, enfim, eu senti tudo isso, em uma proporção alta. É muito estranho. Estar paixonado dá medo, mas te deixar mais humano.

Mesmo que a paixão não seja correspondida, já vale a pena, apenas por essa sensação. Eu nunca usei drogas, mas acho que o efeito dos entorpecentes é parecido com o impacto de estar apaixonado, só não causa alucinações. (acho). Esse sentimento é viciante, uma viva emoção, sedutora, envolvente, apaixonate. E além disso é gostoso de sentir.

É igual a um furacão, arrasta tudo que vê pela frente, sem medir as consequências do pós-paixão. Porque realmente, por ser muito intensa, acaba rápido. Algumas pessoas tem o privilégio de te-la por muitos anos, até mesmo pela vida inteira. Isso é um sonho de consumo' de muita gente.

Aquilo Que Dá No Coração
 Lenine

Aquilo que dá no coração
E nos joga nessa sinuca
Que faz perder o ar e a razão
E arrepia o pêlo da nuca
Aquilo reage em cadeia
Incendeia o corpo inteiro
Faísca, risca, trisca, arrodeia
Dispara o rito certeiro


Avassalador
Chega sem avisar
Toma de assalto, atropela
Vela de incendiar
Arrebatador 
Vem de qualquer lugar
Chega, nem pede licença
Avança sem ponderar 


Aquilo bate, ilumina
Invade a retina
Retém no olhar 
O lance que laça na hora 
Aqui e agora, 
Futuro não há 
Aquilo se pega de jeito
Te dá um sacode 
Pra lá de além
O mundo muda, estremece
O caos acontece
Não poupa ninguém


Avassalador...


Avassalador 
Chega sem avisar
Arrebatador 
Vem de qualquer lugar
Aquilo que dá no coração 
Que faz perder o ar e a razão
Aquilo reage em cadeia 
Incendeia



No Dicionário, a Paixão está definada como: sf. 1. Sentimento intenso, que se sobrepõe à razão. 2. Inclinação afetiva e/ou sensual intensa. 3. Obsessão. 4. Vivo entusiasmo por algo. 5. O objeto da paixão (3 a 5). 6. Fanatismo. 7. O martírio de Cristo.

Mas esse blá blá blá é bem pouco pra tentar explicar o que é a paixão ou o que esse sentimento oferece. Eu não sou experiente nesse assunto, foi a pouco tempo que me apaixonei. Senti essas coisas surreais, que nunca tinha sentindo antes. E como disse antes, durou pouco, pois fiquei paixonada apenas por um dia. Um dia que nunca mais vou esquecer.

Bom, essa paixão se foi, mas ainda sou apaixonada por outras pessoas, minha mãe e minha irmã, por exemplo. Sou apaixonada pela música, por doces, por dormir, e mais que isso, sou apaixonada pela vida, porque "viver é melhor que sonhar".

sábado, 2 de outubro de 2010

Texto do Dia.

Nesse caso, da noite, já que são exatamente 23:31 h. e 52 seg. Enfim, este texto e para refletir e relaxar.



Ítaca

Se partires um dia rumo a Ítaca,
faz votos de que o caminho seja longo,
repleto de aventuras, repleto de saber.
Nem Lestrigões nem os Ciclopes
nem o colérico Posídon te intimidem;
eles no teu caminho jamais encontrarás
se altivo for teu pensamento, se sutil
emoção teu corpo e teu espírito tocar.
Nem Lestrigões nem os Ciclopes
nem o bravio Posídon hás de ver,
se tu mesmo não os levares dentro da alma,
se tua alma não os puser diante de ti.

Faz votos de que o caminho seja longo.
Numerosas serão as manhãs de verão
nas quais, com que prazer, com que alegria,
tu hás de entrar pela primeira vez um porto
para correr as lojas dos fenícios
e belas mercancias adquirir:
madrepérolas, corais, âmbares, ébanos,
e perfumes sensuais de toda a espécie,
quanto houver de aromas deleitosos.
A muitas cidades do Egito peregrina
para aprender, para aprender dos doutos.

Tem todo o tempo Ítaca na mente.
Estás predestinado a ali chegar.
Mas não apresses a viagem nunca.
Melhor muitos anos levares de jornada
e fundeares na ilha velho enfim,
rico de quanto ganhaste no caminho,
sem esperar riquezas que Ítaca te desse.
Uma bela viajem deu-te Ítaca.
Sem ela não te ponhas a caminho.
Mais do que isso não lhe cumpre dar-te.

Ítaca não te iludiu, se a achas pobre.
Tu te tornaste sábio, um homem de experiência,
e agora sabes o que significam Ítacas.

                                                      Konstantinos Kaváfis,
                                                  tradução de José Paulo Paes

Cantigas de Roda. 1ª Parte.

No programa Estrelas na Globo, que foi exibido no sábado passado, dia 25/09/2010; Nelson Freitas foi um dos convidados da Angélica. Bõ, durante a entrevista, ele falou das cantigas infantis, e isso me deu uma idéia.. hohoho.

http://www.youtube.com/watch?v=_Z0XQH7XzZc

Realmente as letras dessas cantigas são idiotas, não tem lógica. Observe os detalhes:

      "  Fui no Tororó
Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada

Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !

Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par ! "

http://www.alzirazulmira.com/cantigas.htm#tororo


Bõ, pra começar.. "Fui no Tororó beber água não achei
                             Achei linda Morena
                             Que no Tororó deixei (...)"
Esse cara (que vai no tororó) é burro, idiota ou gay. Porque ele vai no Tororó, não acha água, fica com sede [haha], acha a tal da Linda Morena e deixa ela lá? Como assim? Nem dá uns pegas nela ou então nem a convida pra sair, sei lá. poxa.

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"Fui morar numa casinha nha
 Bem cheinha nha 
 de cupins
 Saiu de lá uma largatixa xa
 olhou pra mim, olhou pra mim e fez assim : trru"

Nem sei se a músiquinha é assim mesmo, mas minha mãe cantava pra mim quando eu era pequena, e hoje ela me chamou a atenção. Vamos analisar: Em primeiro lugar, quem em sã consciência iria morar em uma casa cheia de cupins, pra que? Só pra ter o trabalho de detetizar e gastar dinheiro.. enfim; outra coisa, o que uma largatixa estava fazendo nessa casa? Comendo os cupins? Não tem lógica ela estar lá, era mais provável sair um cupim de lá e me da língua, ou careta, sei lá, logo que, a casa está cheia deles.
Ué, não conhece essa músiquinha ? Então está conhecendo agora!

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Atualmente, existe a nova versão da música o "O Cravo e a Rosa", através da música "Linda Rosa" cantada lindamente pela Maria Gadú.:


Linda Rosa
 Maria Gadú

Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem ao certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto

Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz

Escolha feita, inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo

Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem o certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto

Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz

Escolha feita, inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo

Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo